quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ousadia, por favor!

O artigo publicado hoje, na Zero Hora, enviado pelo jornalista Júlio Mariani, tirou as palavras da minha boca. Porque os governantes, mesmo depois de uma campanha inteira dizendo que não irão aumentar impostos, insistem em aumentá-los? É a solução mais óbvia e burra também. Descapitalizar o povo esperando que gere mais receita. O salário não aumenta junto. Ninguém precisa ser economista para entender que com mais impostos, sobra menos dinheiro para o povo, resulta em menor poder aquisitivo, gasta menos, gera menos movimento no comércio e principalmente na indústria. Isso leva a menos receita fiscal, aumentando a crise. Seria muito mais fácil intensificar a fiscalização da receita, evitar a sonegação dos impostos.
Qualquer crise, o povo é que sofre. Como se fosse o culpado. E com juízes e desembargadores ganhando 20 mil reais por mês. Os aposentados então nem se fala. E em qualquer sinalização de corte de seus salários, chiadeira pra mais de metro. Sempre aquele papo, vamos ajudar na contenção de gastos, temos que ser solidários com a crise estadual. Mas não vem mexer no que é meu!
Quero ver ousadia! Quero ver bater na cara desses hipócritas!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Peru 1 x 1 Brasil

O jogo de ontem, entre Brasil e Peru só mostrou uma coisa: o Dunga precisa de umas aulas de táticas de futebol. Jogo simples, fácil, a Seleção infinitamente superior aos peruanos no aspecto técnico, era só amarrar o meio campo e marcar uns dois gols. Tava ótimo assim. Só que o que se viu foi um time medroso. Com medo de ganhar. Como se empatar fora de casa fosse grande negócio para um time como o nosso.
Com Ronaldinho e Kaká em posições invertidas, já vi de início que tinha algo errado. E foi ficando cada vez mais irritante. O mundo inteiro sabe, Kaká joga mais atrás, vindo do meio usando suas arrancadas espetaculares. E Ronaldinho joga pela esquerda do ataque, perto da área, puxando pro meio. É ali que eles funcionam. Mas parece que Dunga não vê isso. E fez exatamento o contrário, Kaká na frente, de costas pro gol, e Ronaldinho segurando o jogo no meio. Parecia que a única função do Gaúcho era armar contra-ataques. Para o Peru, é claro. Não fosse o soberbo Juan o estrago teria sido muito maior. Nem vou falar do Vágner Love. Nem merece atenção, já que não faz nada mesmo. E Kaká achou um gol, num lance digno de jogador excepcional.
No segundo tempo o que se viu foi o cúmulo. O Peru entregou o jogo, tirando todos os volantes, empilhando atacantes. Era muito fácil ganhar o jogo, só desfazer os erros do primeiro tempo. Mas não. Se acovardou ainda mais. Nem rebote pegava. Tanto que daí saiu o gol do Peru.

Só quero ver quando pegar a Argentina em Buenos Aires. Estou vendo uma goleada para os hermanos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Brasil, o país da hipocrisia!

Incrível a hipocrisia dos partidos políticos neste país.

Em Brasília, os partidos de oposição ao governo, como PSDB e Democratas, atacam a CPMF com o objetivo de revogá-la. Os petistas do governo, junto com a base aliada, quer mantê-la, com a justificativa de que sem ela o orçamento quebraria. Até aí tudo bem. Fora o fato de que os tucanos e os democratas criaram a CPMF e parece que não se lembram disso.

Já aqui no Rio Grande do Sul, o governo estadual batalhou pelo aumento do ICMS. E os petistas conseguiram impedi-lo. Isso não tem sentido. São dois pesos e duas medidas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Rídiculo, mano!

"A estupidez humana não tem limites." Essa frase é do ex-ministro e ex-senador Alcides Saldanha, presidente da empresa onde trabalho. O alvo da crítica é outra pessoa, outro assunto que não convém a mim comentar. Mas adapto-a aos ocorridos do jogo entre Atlético-PR e Grêmio.

Como colorado, só posso rir. Os caras conseguiram jogar fora a vaga na Libertadores. Mais um faniquito típico de fresco que é o Tcheco. Ser expulso por reclamação é demais. Sendo que já sabia que iria ser assim nesse jogo. Depois da partida entre Grêmio e Atlético-PR no primeiro turno, só poderiam esperar uma tensão semelhante. Só que não bastou. Tinham que colocar mais lenha na fogueira. E dar adeus à Libertadores. Pior do que isso, quem ocupou a vaga é o Flamengo! Todos juravam que o Mengão iria cair pra segunda divisão este ano. E taí.
Agora cabe ao time da Azenha ganhar três dos quatro jogos restantes. E sem Tcheco e Eduardo Costa.
E digo mais: bem-feito. Até a minha chefe, que é gremista doente, disse que eles mereceram isso.

Mais uma vez...

Quero ver o Inter cumprir mais uma vez a promessa de reabilitação no Brasileiro. Esse discurso vem lá de maio. Não me lembro da última vez que ganhamos dois jogos seguidos. E o que mais me irrita é aquele discurso de que jogamos bem mas acabamos perdendo. Isso não existe! Se fosse o contrário, tudo bem.
Quando vence, sempre em casa, vêm aquela ladainha: agora vai, encontramos o caminho, o time é esse. No jogo seguinte: salto alto mais uma vez e mais uma derrota vergonhosa pra coleção. Que Fernandão, Iarley e Clemer se explodam. Podem ir embora. Pelo que estão jogando, não precisamos deles aqui. Só discurso bonito não vale. E que contratem um técnico de verdade para o ano que vêm! Alguém que saiba se impor aos jogadores. Chega de Abel.

O Cume

É velha, mas é como o Chaves, não perde a graça.

Leia em voz alta

O Cume

No alto daquela serra
Semeei uma roseira
O mato no Cume arde
A rosa no Cume cheira

Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce
O orvalho no Cume brilha
O mato no Cume cresce

Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no Cume ardia

E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca
O vento o Cume limpa
E o Cume fica careca

Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo
Mas começando a descer
O Cume se vai escondendo

Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caem
Abelhas no Cume picam
Lagartos do Cume saem

À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no Cume aparece


E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai
O Cume fica tapado
E ao Cume ninguém vai

Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do Cume cai
E todos ao Cume vão

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Copa 2014

Copa do Mundo no Brasil. Pois é. Vejo alguns prós e contras.
A favor, o desenvolvimento urbano nas principais cidades do país. Serão sete anos de verdadeiros canteiros de obras. Espero pelo menos. Aqui em Porto Alegre, teremos metrô, aeroporto expandido, avenidas alargadas, rede hoteleira desenvolvida, etc. Sem falar no templo sagrado, o Beira-Rio, que será totalmente modernizado. E não acredito que o Grêmio irá construir uma "arena".

O lado negativo também é óbvio. A exemplo do Pan no Rio este ano. Estão previstos investimentos do governo federal em torno de 2 bilhões de reais. Mas, do jeito que anda este país, deve superar os 10 bilhões de reais. E o que eu mais temo. Tudo no bolso das vossas excelências e do senhor todo-poderoso-dono-do-futebol-brasileiro Ricardo Teixeira.

Esperemos, há muito tempo ainda. São sete anos.

Cobertura

Decker é meu sobrenome. Na língua alemã, quer dizer cobertura. Tomei a liberdade de adaptá-lo para o sentido jornalístico da palavra.

Sendo o jornalismo a minha futura profissão, neste espaço pretendo me aperfeiçoar nela. Em primeiro lugar, acompanhar os fatos recorrentes na mídia. Sou bastante observador. Por isso, também procuro perceber os vários lados de um fato. Desse modo, consigo construir uma posição com uma visão mais apurada. Pelo menos é como eu sinto isso.

Aqui pretendo fazer comentários sobre esses acontecimentos, juntamente com as minhas opiniões. Nada sensacionalista, é claro.

Aos poucos, quero fazer do postar um hábito. E espero aprender muito com meu novo blog.